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Venda do Duque

Se escapar já não é fácil, encontrar o escape perfeito pode parecer impossível. Isto até ao momento em que se chega à Venda do Duque.

A apenas uma hora e meia de Lisboa, a Venda do Duque não é um turismo rural: é o próprio Alentejo Rural, preservado em várias casas recuperadas, com o cuidado de quem está a manter a herança dos bisavós. Ou não estivesse este segredo guardado na mesma família há mais de cinco gerações.

Quando a recuperação arquitetónica tem como base de trabalho o genuíno e o autêntico, o resultado é este: casas caiadas de bom gosto e histórias para contar no pátio que as une. O que antes era uma mercearia, uma padaria e uma barbearia, hoje é o refúgio perfeito para quem quer descansar o corpo e a mente. O pátio, outrora movimentado, hoje convida a ficar. E a piscina, emoldurada pela planície, parece que brotou ali espontaneamente, tão bem enquadrada que está com o resto da paisagem.

A desativada estação de comboios parece confirmar esta ideia de que o tempo parou para não incomodar quem visita a Venda do Duque.

Vimieiro

Voltar à terra depois de ter estado em comunhão com a terra é que vai ser mais difícil. Mas não será esta a única e verdadeira definição de turismo rural?

Origens

São várias as referências históricas à Venda do Duque. Durante o século XIX, foi uma das paragens da Mala-Posta ou Real Diligência. O percurso Montijo – Badajoz durava 36 horas já que as viagens eram realizadas em carruagens puxadas por cavalos. Em 1873, é inaugurada a estação de comboios da Venda do Duque, conhecida mais tarde como a estação do Vimieiro.

Venta del Duque

Em 1919, as propriedades são adquiridas pela nossa família. Apesar de se tratar de uma pequena aldeia, a verdade é que, na época, fervilhava de vida. Para isto contribuíam vários fatores: a estação de comboios do Vimieiro, o comércio local que acabava também por servir as populações vizinhas; a atividade agrícola, nomeadamente a cultura do trigo; e mais tarde, durante o Estado Novo, a inauguração da escola primária.

A partir da década de 1970, após o encerramento da estação de comboios, da escola primária e, consequentemente, da diminuição do comércio, a outrora pequena mas vibrante Venda do Duque acabaria por entrar num gradual abandono..

Em 2014, a nossa família decide iniciar um cuidadoso plano de recuperação, mantendo a arquitetura tradicional e o carácter da propriedade. Finalmente, em 2016, a Venda do Duque ganha uma nova vida, focada em algo completamente diferente da anterior - o turismo rural.